Gustavo Capanema Filho
Gustavo Capanema Filho (1900-1985), era mineiro, professor e advogado. Ingressou na vida política em 1927 como vereador de Pitangui, sua cidade natal. Participou ativamente da Revolução de 30 e, em setembro deste ano, foi empossado como oficial de gabinete do governador de Minas Gerais. Posteriormente, foi nomeado Secretário do Interior e Justiça do Estado.
Na área da Cultura, a gestão de Capanema foi marcada pela criação de dois órgãos atuantes ao longo do Estado Novo: o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o Instituto Nacional do Livro, fundados em novembro e dezembro de 1937, respectivamente. Empenhado em transformar o edifício-sede do Ministério da Educação e Cultura – o emblemático prédio da Avenida Graça Aranha - em catedral da moderna arquitetura mundial, cancelou a concorrência e passou a incumbência da construção a uma equipe chefiada por Lúcio Costa e integrada por Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Eduardo Reidy, Jorge Moreira e Ernâni Vasconcelos. Foi responsável pela criação de leis orgânicas após 1942, reformando os ensinos secundário (também conhecido como Reforma Capanema) e industrial.
Em janeiro de 1948, Capanema, já na Câmara, acompanhou a maioria ao votar favoravelmente à cassação dos mandatos dos parlamentares do Partido Comunista do Brasil. Até o final da década de 1970, ocupou cargos de representação do Brasil no exterior, assim como outros cargos políticos no país.