Instituto Brasileiro de Museus
Museu da RepúblicaNota à imprensa
No âmbito do 71º aniversário do suicídio do Presidente Getúlio Vargas, a Comissão de Exposições do Museu da República, composta por técnicos servidores, propôs destacar no espaço museográfico do Palácio do Catete alguns itens do acervo ligados ao ex-presidente. Com o chamado “Quarto de Getúlio”, muito procurado pelos visitantes, temporariamente fechado ao público, optou-se por expor no andar térreo o pijama original utilizado pelo presidente no dia de sua morte, juntamente com sua máscara mortuária, produzida pelo escultor Flory Gama a pedido da família Vargas.
Contrapondo-se ao peso dramático dessas peças, a Comissão propôs utilizar na data celebrativa uma peça lúdica, também parte do acervo do museu: um pijamão inflável, réplica gigante da peça original. A obra, de Clarissa Campello em parceria com Leidiane Carvalho, foi premiada pelo concurso “Interferências Urbanas 2008”, com apoio cultural do Oi Futuro, e foi posteriormente doada ao Museu da República.
Nesta semana, os testes para a viabilização técnica de seu uso, no pátio interno do Palácio do Catete, geraram repercussão e consequentemente interesse da mídia, criando, no entanto, ruídos e informações desencontradas, precipitadamente divulgadas, acerca do trâmite para liberação da instalação junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Informamos que não houve nenhuma notificação do IPHAN sobre a instalação.
Com limitações técnicas referentes a ventilação e sustentação da peça, a direção do Museu da República opta por não colocá-la em exposição. A programação para esta data, anualmente lembrada pelo Museu, segue com os outros itens do acervo referentes ao ex-presidente.
Direção do Museu da República e Palácio Rio Negro/Ibram