Há 70 anos, o Brasil vivenciou uma crise política que culminou no suicídio do presidente Getúlio Vargas, no Palácio do Catete. O local desse trágico desfecho se tornou um dos pontos mais procurados pelo público que visita o Museu da República, inaugurado em 1960.
Em memória de Getúlio Vargas, o museu reabre o quarto onde ocorreu o fatídico episódio, juntamente com a exposição “O quarto que entrou para a história: a memória de Getúlio Vargas no Museu da República”. A mostra apresenta itens emblemáticos, como o pijama e a pistola usados pelo presidente na manhã de 24 de agosto de 1954, além da máscara mortuária e da Carteira de Trabalho nº 000.001, assinada por ele.
A exposição também destaca o legado de Vargas, como a criação de estatais como a Petrobras e a antiga Companhia Siderúrgica Nacional, oferecendo um panorama do impacto duradouro de seu governo.
O QUARTO DE GETÚLIO
O Palácio do Catete é composto por diversos salões opulentos, com nomes grandiosos: Salão Nobre, Salão de Banquetes, Ministerial, Veneziano, Mourisco, entre outros. No entanto, em meio a toda essa pompa, o espaço mais famoso e visitado do Museu da República é um quarto simples e sem ornamentos elaborados.
O que torna esse quarto tão significativo é o trágico acontecimento que ali se deu em 24 de agosto de 1954. Durante uma intensa crise política, Getúlio Vargas, prestes a ser deposto da Presidência, tomou a decisão de pôr fim à própria vida. Naquele dia, o modesto recinto se transformou no cenário de um dos momentos mais impactantes da história do Brasil, que marcou para sempre a memória coletiva do país.
Serviço da exposição
“O quarto que entrou para a história: a memória de Getúlio Vargas no Museu da República”
Inauguração: 24/8/24, a partir de 11h.
Horários de visitação: terça a sexta, de 10 às 17h, e sábados, domingos e feriados de 11 às 17h. Endereço: Rua do Catete, 153, Rio de Janeiro.