Instituto Brasileiro de Museus
Museu da RepúblicaGaleria do Lago
O Museu da República, instalado no histórico Palácio do Catete, abriga em seu Jardim Histórico a Galeria do Lago, inaugurada em 2003. Criada para oferecer ao Museu um espaço voltado exclusivamente à arte contemporânea, a Galeria consolidou-se como um ambiente de experimentação e reflexão crítica, promovendo diálogos entre a produção artística atual, a história republicana e a sociedade contemporânea.
Ao longo de sua trajetória, a Galeria vem reafirmando objetivos fundamentais: ampliar os espaços de integração entre o Museu, seu Jardim Histórico e a comunidade; convidar artistas a desenvolverem obras inéditas; preservar e divulgar a produção artística regional, nacional e internacional; e estimular debates que aproximem diferentes públicos. Para isso, conta com programação curatorial voltada à pertinência histórica do Museu e ao mesmo tempo alinhada às questões atuais das artes visuais.
Além das exposições, a Galeria do Lago promove eventos de inauguração, encontros com artistas, críticos e curadores, bem como atividades educativas que buscam ampliar o olhar estético dos visitantes. As ações contam ainda com suporte de comunicação digital, incluindo catálogos e registros fotográficos. Com esse conjunto de iniciativas, a Galeria busca atingir um público presencial de cerca de 3.500 pessoas por mês.
As exposições temporárias realizadas pela Galeria dão visibilidade a narrativas múltiplas e sensíveis, que atualizam a experiência museológica e ampliam as formas de comunicação entre o Museu e seus públicos. Entre as mostras recentes, destacam-se “Corpo Abrigo”, de Bel Barcellos, e “Do Chão que Piso”, de Jaime Acioli, que traduzem essa busca por obras abertas à interpretação e ao diálogo.
Mais do que um espaço expositivo, a Galeria do Lago desenvolve um programa curatorial que valoriza tanto artistas regionais quanto nacionais e internacionais, incentivando a criação de trabalhos inéditos. Além disso, promove encontros com artistas, críticos e curadores, debates, ações educativas e a publicação de catálogos com registros e textos reflexivos, ampliando o acesso e o repertório estético de seus visitantes. Assim, fortalece seu papel como difusora da produção contemporânea e contribui para a construção de uma memória crítica e plural.
Horário de funcionamento:
Quarta a domingo, de 11h às 17h. Entrada franca.
Coordenação:
Isabel Sanson Portella