APRESENTAÇÃO
A Cronologia da Guerra de Canudos mostra uma linha do tempo que mescla a guerra e a biografia de Euclides da Cunha em diálogo com os textos escritos pelo jornalista – reportagens e o livro Os sertões – e com as fotos feitas por Flávio de Barros durante a 4ª expedição do Exército contra o arraial de Belo Monte em 1897.
Flávio de Barros foi o fotógrafo baiano contratado pelo Exército com o intuito de realizar a documentação fotográfica do conflito e divulgar as ideias e valores do governo em relação à Guerra. Euclides da Cunha era o jornalista convidado pelo jornal O Estado de São Paulo para realizar a cobertura do conflito na forma de reportagens e telegramas escritos no local dos combates.
Durante a 4ª expedição o fotógrafo Flávio de Barros e o correspondente de guerra Euclides da Cunha se deslocaram para o teatro de operações e registraram o cotidiano da guerra ao mostrar paisagens, acampamentos, refeições, casas, trincheiras, prisioneiros e a tomada do arraial, em convivência com os comandantes e oficiais de batalhões de todo o país.
Há um potente diálogo entre o discurso imagético das fotos de Flávio de Barros e o discurso literário de Os sertões de Euclides da Cunha que utilizou na primeira edição do livro três registros feitos pelo fotógrafo.
O Museu da República abriga a Coleção Canudos que compreende sessenta e nove fotos realizadas por Flávio de Barros sobre a Guerra de Canudos e que é a única iconografia* desse movimento social além de ser a primeira guerra registrada fotograficamente em território brasileiro.
Em 2009 a Coleção Canudos foi acolhida como acervo integrante do Programa Memória do Mundo do Brasil, vinculado a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que premia acervos mundiais considerados Patrimônio da Humanidade.
Flávio de Barros foi o fotógrafo baiano contratado pelo Exército com o intuito de realizar a documentação fotográfica do conflito e divulgar as ideias e valores do governo em relação à Guerra. Euclides da Cunha era o jornalista convidado pelo jornal O Estado de São Paulo para realizar a cobertura do conflito na forma de reportagens e telegramas escritos no local dos combates.
Durante a 4ª expedição o fotógrafo Flávio de Barros e o correspondente de guerra Euclides da Cunha se deslocaram para o teatro de operações e registraram o cotidiano da guerra ao mostrar paisagens, acampamentos, refeições, casas, trincheiras, prisioneiros e a tomada do arraial, em convivência com os comandantes e oficiais de batalhões de todo o país.
Há um potente diálogo entre o discurso imagético das fotos de Flávio de Barros e o discurso literário de Os sertões de Euclides da Cunha que utilizou na primeira edição do livro três registros feitos pelo fotógrafo.
O Museu da República abriga a Coleção Canudos que compreende sessenta e nove fotos realizadas por Flávio de Barros sobre a Guerra de Canudos e que é a única iconografia* desse movimento social além de ser a primeira guerra registrada fotograficamente em território brasileiro.
Em 2009 a Coleção Canudos foi acolhida como acervo integrante do Programa Memória do Mundo do Brasil, vinculado a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que premia acervos mundiais considerados Patrimônio da Humanidade.
Carla Costa
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* Duas outras instituições possuem acervos fotográficos da Guerra de Canudos, de autoria de Flávio de Barros: o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia dispõe de um álbum com 68 fotografias e a Casa de Euclides da Cunha dispõe de um portfólio com 23 fotografias.