Rio de Janeiro – Baía de Guanabara – Luís Ribeiro | Paisagem vista do Museu | |||
O Museu da República acaba de receber um belo presente da Receita Federal: O quadro “Rio de Janeiro – Baía de Guanabara”, do artista plástico Luís Ribeiro, de 1899. Ele faz parte de uma série de apreensões de bens culturais feitas pelo governo, e que foram destinadas aos museus. A obra apresenta uma cena marítima da então Capital Federal, nos primeiros momentos da recém-instaurada República. E neste mês de agosto, dentro do projeto “Rio 450 anos de contemplação e cidadania”, vamos apresentar no Jardim do Museu o lançamento de uma instalação artesanal desenvolvida pelos artesãos do projeto RioEcoSol, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Solidário.Teremos também a “Maratona Cultural Cidade Olímpica”, programação que integra o calendário da Prefeitura do Rio de Janeiro, marcando a data de um ano para o início das Olimpíadas 2016. O nosso Cineclube Cinema e História Silvio Tendler vai exibir três curta-metragens:“J.Carlos”, “Sujeito Oculto” e “Haroldo Costa”. Todos com direção de Silvio Tendler, que estará presente no debate após a exibição dos documentários. Teremos feira de fotografias, com exposição de profissionais da Associação de Fotógrafos do Rio de Janeiro, o espetáculo “Entre o amor e a espada”, baseado na literatura de cordel, o projeto “Música no Museu – concerto de inverno 2015”, com execução de obras de Villa-Lobos, João Pernambuco e Dilermando Reis, além da apresentação da “Cyclophonica Orquestra de Câmara de Bicicletas”. E a nossa XXVI Jornada Republicana terá com tema “Justiça e Movimentos Sociais”, uma mesa-redonda com a presença de convidados. |
As cidades interessam aos museus não porque eles estão dentro delas. O interesse tem outra razão: com as cidades, os museus aprendem a atribuir sentidos e valores. As cidades ensinam aos museus o significado profundo da palavra patrimônio. Algumas partes da cidade vão acumulando tantas histórias que acabam se agrupando e formando uma paisagem, ao mesmo tempo material e imaterial. No caso do Rio de Janeiro, a paisagem da cidade deve muito à Baía de Guanabara. Essa parte da geografia carioca tem sido palco de conflitos e festas, retrocessos e avanços, tudo isso captado também pela sensibilidade dos artistas. Cantada em verso e prosa, fotografada, pintada, filmada, a Baía deixou de ser um acidente geográfico para se tornar símbolo da própria cidade. Foi decisiva a contribuição da Baía de Guanabara para que o Rio de Janeiro recebesse da Unesco, em 2012, o título de Patrimônio Mundial como paisagem cultural urbana. O título é, ao mesmo tempo, um reconhecimento e uma advertência. Ele reconhece a originalidade com que os usuários da cidade souberam associar a cultura à natureza; e adverte para o fato de que a paisagem não deve ser apenas contemplada, mas preservada de forma sustentável e tratada como objeto de reflexão. Marcelo de Souza Pereira
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Agenda de Agosto | ||||
Dias 5, 7, 12, 14, 19, 21, 26 e 28 Dia 3 Dia 4 Dias 1, 2, 8, 9, 15, 16 Dias 4,11,18 e 25 Dias 8 e 9 Dias 8 e 9 Dia 15
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Dia 15 Dia 25 Dia 27 Dia 30 Dia 30
Exposição “Saio da vida para entrar na memória” – Mostra de objetos, documentos históricos e jornais da época do suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas, ocorrido em agosto de 1954. Exposição “Por um beijo da Guanabara” Exposição “Inmersión/Imersão ”, de Klaudia Kemper e Ana Kemper Seresta no Museu – Dias 1 e 2, 4 a 9, 11 a 16, 18 a 23 e 25 a 30 VISITEM O NOVO SITE DO MUSEU DA REPÚBLICA:
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