Museu no Cinema e Cinema no Museu | Morte de D. Pedro II | |||
Quando os museus olham para o seu entorno, para o que acontece fora de seus espaços, quando dialogam com as artes, com a cultura, com o cotidiano e com a vida social, ficam mais cheios de vida e contribuem para o exercício de cidadania. Um dos grandes companheiros nesses diálogos criativos tem sido o cinema. Vários filmes foram feitos sobre museus no mundo inteiro e vários museus já foram cenários de filmes mundo afora. O Museu da República, por toda sua importância histórica e por seu lugar de destaque na paisagem cultural do Rio de Janeiro, já foi cenário de vários filmes, tais como: “Getúlio Vargas – últimos dias”, “Mauá – o Imperador e o Rei”, “Chatô – o Rei do Brasil”, “Xangô de Baker Street”, “Assalto ao Banco Central”; além de documentários como “Rondon”, “Tancredo – A Travessia” e “Ouro Negro”; e seriados para a televisão como “Os Maias”, “JK” e “Um só coração”, entre vários outros. A Jornada Republicana desse mês vai trazer para a mesa de debates exatamente esse tema: Museu no Cinema e Cinema no Museu, com a participação do cineasta Silvio Tendler e de Eliane Monteiro, responsável pela Sala de Cinema do Museu. Não perca: dia 17 de dezembro, no Espaço Multimídia do Museu da República. |
Nos primeiros anos da república brasileira, o medo da restauração da monarquia era real. O imperador deposto, D. Pedro II, gozava de grande simpatia da população, e, mesmo exilado na Europa, sua popularidade ainda representava uma ameaça para o governo republicano. Assim que tomou o poder, em 15 de novembro de 1889, o novo regime procurou imediatamente substituir os símbolos da monarquia pelos republicanos: a esfera armilar foi substituída pelo brasão da república; a bandeira sofreu modificações, após a quase adoção de uma bandeira semelhante à dos Estados Unidos da América; novos feriados foram instituídos, ruas ganharam nomes de personagens republicanos. Todo esforço voltado para tentar apagar a influência dos símbolos da monarquia. Ao falecer em Paris, no dia 5 de dezembro de 1891, D. Pedro II foi velado com honras de chefe de Estado. No Brasil, apesar do governo não se manifestar oficialmente, também ocorreram grandes homenagens ao falecido monarca. O medo da restauração da monarquia ainda permaneceu mesmo após a morte do imperador, e foi utilizado como justificativa para massacres como o de Canudos e do Contestado. A família real só foi reabilitada pelo governo republicano no início da década de 1920, nas comemorações do centenário da independência do Brasil. Marcelo de Souza Pereira
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Agenda de Dezembro | ||||
Dias 7 e 8 Dias 9, 16, 23 e 30 Dia 2 Dias 3 a 7 Dia 6 Dia 9 Dia 9 Dia 12 Dia 14 Dia 18
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Dia 19 Dia 21 Dia 29
XV JORNADA REPUBLICANA – “Museu no Cinema e Cinema no Museu” Exposição “Trabalho, Luta e Cidadania – 70 anos da CLT” Exposição A Res Publica Brasileira Exposição “MNEMOSYNE”, do artista plástico Rui Macedo ECOMUSEU NEGA VILMA Exposição de caricaturas e charges do artista GUIDACCI – 1ª Bienal Internacional da Caricatura Seresta no Jardim VISITEM O NOVO SITE DO MUSEU DA REPÚBLICA:
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