Exposição Clóvis Bornay 100 anos | Momo no reino das Musas | |||
O Museu da República está começando 2016 acreditando na alegria, na generosidade e na descontração. E nada melhor que homenagear uma personalidade, uma personagem da cultura brasileira, que sempre foi sorridente, culta, dançante e levou alegria para todos os brasileiros. O Museu da República e o Museu Histórico da Cidade do Rio de janeiro têm a honra de começar o ano apresentando a exposição “CLÓVIS BORNAY – 100 ANOS” Parte do seu acervo pessoal foi incorporada pelo Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura. Uma parte desse acervo, que inclui 21 fantasias originais, croquis, fotografias, livros, manuscritos e homenagens recebidas, está na exposição do MR. E teremos também a nossa Colônia de Férias, que existe desde 1986. Neste ano ela vai acontecer de 4 a 15 de janeiro e, como sempre, será temática, pautada no patrimônio material e imaterial, memória e museu. O tema será “Olimpíadas no Museu”, sobre os jogos olímpicos que serão realizados no Rio de Janeiro. O Objetivo é despertar a importância dos esportes como instrumento potencial para o desenvolvimento social e educativo. As Jornadas Republicanas e as exibições de documentários no Cineclube História e Cinema Silvio Tendler, voltam no mês de março. Feliz 2016 para todos.
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Consagrou-se comoícone da folia carioca, nos luxuosos desfiles de gala de que participou; atuou como carnavalesco; inventou o cargo de destaque de escola de samba; gravou marchinhas de carnaval. Uma rápida passagem pela sua biografia é suficiente para entendermos a razão pela qual Clóvis Bornay deixou seu nome gravado no imaginário brasileiro como sinônimo de carnaval. No centenário de seu nascimento, percebemos que é tão forte a persona carnavalesca de Bornay que muitas pessoas, hoje, têm dificuldade de associá-lo ao mundo dos museus. Fora do período de carnaval, entretanto, era à jovemarte eciência da museologia que ele se dedicava. Museólogo de formação, Bornay atuava num museu que possuía como missão a salvaguarda da memória brasileira: o Museu Histórico Nacional, célula da qual se originou o Museu da República. A vida dupla de Bornay sugere que, para ele, o carnaval e o museu são universos que se cruzam o tempo todo. Sua inspiração vinha das Musas e de Momo. Bornay via no carnaval uma espécie de museu a céu aberto em que o povo, enquanto protagonista absoluto, tinha a chance de entender arealidade nacional como algo que ultrapassa as fronteiras geográficas. Fortemente enraizado na memória, o nacional está em diálogo tenso com o universal. É interessante, nesse sentido, perceber como são coerentes as linhas que unem fantasias memoráveis de Bornay, tais como Estácio de Sá, Borba Gato, o Sol da Meia Noite e o Cometa Halley. Para os trabalhadores de museus, talvez a maior contribuição de Bornay seja a maneira inovadora como ele concebia e praticava a museologia. Bornay tinha uma visão performática de museu: um museu que vai até o povo, despertando ao mesmo tempo a memória e a imaginação. Bornay acreditava num museu feito de emoções irrepetíveis, que desafia e enriquece a razão, tal como o carnaval. Marcelo de Souza Pereira
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Agenda de Janeiro | ||||
Dias 4 a 15 Dia 11 Dia 14 Dia 29 Dia 31 Exposição “Por um beijo da Guanabara” Exposição fotográfica “O Rio que se queria negar: as favelas do Rio de Janeiro no acervo de Anthony Leeds”
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Exposição “Fluidostática”, de Ursula Tautz Exposição “CLÓVIS BORNAY – 100 ANOS” Exposição “Gelosia e Geodésia” “Órbitas”, de Mário Grisolli Seresta no Museu – Seresta no Museu – Dias 1 a 3, 5 a 10, 12 a 17, 19 a 24 e 26 a 31 VISITEM O NOVO SITE DO MUSEU DA REPÚBLICA:
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